Ex-purgo

O vídeo começa com minha mão fechada que, aos poucos, vai se abrindo e revelando o que tem na palma: uma ferida em forma de colmeia, em que suas concavidades purgam mel no lugar de sangue ou qualquer outra secreção.
Acredito que meu trabalho com as mulheres não existiria se não houvesse esta ferida, pois é da minha própria vivência que nasce o desejo de transformar a nossa sociedade.
Costumo comparar meu trabalho junto das mulheres com o coletivo das abelhas – uma sociedade em que todas trabalham juntas, cooperam entre si, dividem as atividades e se comunicam.

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