É uma performance simbólica. É composta por vinte mulheres vestidas com túnica branca lisa. No seu conjunto representam vinte mulheres que viveram, em seu corpo e alma, a atrocidade da violência.
É um trabalho de cariz poético que nos fala metaforicamente de recomeços possíveis. Já que “tudo é temporário” ou seja tudo são “águas transitórias”, tal como Heráclito refere: “Não nos banhamos duas vezes no mesmo rio”.
Cada uma destas vinte mulheres que compõem a performance irá plantar um galho de romazeira, árvore da romã, simbolo do amor e da fertilidade. E regá-la com águas do Rio Douro, energizando-a com desejos de coragem, ânimo e força.
Os frutos vindouros são – simbolicamente – novos caminhos.
Beth Moysés e Isaura Santos